Instituto Pensar - Paulo Pimenta diz que PEC da Transição não é ?cheque em branco?

Paulo Pimenta diz que PEC da Transição não é ?cheque em branco?

por: Igor Tarcízio 


PEC tem "endereço definido?: "saúde e educação, garantia do Bolsa Família, retomada das obras, habitação e infraestrutura, disse o parlamentar petista (Imagem: Reprodução)

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), membro do grupo de infraestrutura da equipe de transição do novo mandato de Lula (PT), negou que a PEC da Transição seja um mero "cheque em branco? nas mãos do governo, informa o portal Metrópoles.

Na chegada à sede da equipe de transição em Brasília, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o deputado destacou: "Existem condições objetivas que não podem ser ignoradas em um novo governo. Existe um compromisso do presidente eleito e, o Bolsonaro também assumiu um compromisso de continuar com o auxílio a R$ 600. A PEC não é um cheque em branco.?

Pimenta acrescentou que a PEC tem "endereço bem definido": "A recomposição do orçamento na área da saúde e da educação, garantia do pagamento do Bolsa Família e Auxílio Emergencial, nos termos em que os dois candidatos assumiram durante a campanha. Além da retomada das obras paradas, habitação e infraestrutura.?

Reação do mercado a PEC é "vergonhosa?, diz Gleisi

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), adotou um tom forte ao comentar a reação do mercado à apresentação da PEC da Transição e ao discurso do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em encontro com representantes da sociedade civil na COP27 nesta quinta-feira (17).

Nesta manhã, o mercado abriu com o dólar superando R$ 5,50.

Gleisi afirmou a Andréia Sadi, do g1, que o governo Lula não abrirá mão de suas promessas de campanha para agradar ao mercado financeiro. "Esse pessoal não vai mudar o que fizemos na campanha. Não vamos fazer estelionato eleitoral. Para de mimimi. Esse mercado é uma vergonha, ninguém está passando fome no mercado?.

Ela ainda disse que Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha no segundo turno, prometeu "coisa pior? do ponto de vista dos gastos públicos, mas o mercado ignorou.

A parlamentar sugeriu que o mercado, se quiser implementar sua agenda econômica no Brasil, lance uma candidatura e vença as eleições. "Já sabiam que ia acontecer. Nós e Bolsonaro dissemos na campanha. Bolsonaro prometeu coisa que nem podia fazer. Óbvio que [o Bolsa Família] é extratexto, vamos parar com essa palhaçada. Se quer fazer sua agenda, bota nome na praça e vai buscar voto. Eles [o mercado financeiro] estão especulando. Quer dizer que aumentar despesa com juros não tem problema, mas pelo lado do Bolsa Família tem problema? Eles que vão buscar voto, por que não se manifestaram durante a campanha? Não estamos na década de 90 que mercado é todo poderoso. Vergonhoso?.




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